Ambientações Gerais

História

Tudo começa na metade do século doze, quando o continente era completamente dominado pelos piratas e comerciantes contrabandistas. O continente, pouco explorado, servia de esconderijo e ponto de encontro, quando piratas e contrabandistas eram caçados em alto mar pela marinha real dos continentes vizinhos. Por ser um continente pouco explorado e muito perigoso, ja que a dominação dos piratas os levou a reforçar a segurança do local com armadilhas e armas, os continentes vizinhos poucas vezes se importavam em persegui-los, crendo que a continencia do contrabando e crime fosse retida à aquele local. Sendo assim, os mares ao redor se tornaram proibidos para navegação de pescadores e viajens, sendo aguas militares, ou seja, somente os exércitos reais poderiam circular ali. Até que, em meados de 1.140 D. C., o continente passou a ser vigiado pelos povos vikings, que eram sedentos de poder e dominação. A organização e ataque fora tamanha, que em um mês os vikings haviam tomado todo o continente, expulsando todos do local. Ao descobrirem, os continentes vizinhos tomaram ciência de que aquele local era importante de alguma forma e a cobiça por poder e território se espalhou. 


No entanto, os vikings eram povos sangrentos e violentos, extremamente territorialistas, eles começaram uma colonização intensa, tomando o continente de forma desordenada. Em 100 anos o continente foi tomado e os primeiros povos que nasciam no local começavam a formar suas próprias ideias sobre como gostariam de viver. Fato era que vikings possuem líderes, mas não reis. Reis monarquicos não eram aceitos e a sua liderança era passada por clãs e um rei tipico de sua cultura que mantinha os hábitos culturais extremamente fixos no local. A religião nórdica passou a ser fortemente impregada na população, mas, aos poucos, comerciantes e tripulantes antes nunca vistos começaram a atracar no litoral da grande ilha. O povo local não entendia de onde eram, os vikings não se ligavam à política mundial, portanto, era fato que eles so sabiam o essencial ou considerado importante para seus objetivos, e o que eles menos sabiam, era que a frança e grã-bretanha ja estavam terrivelmente armadas e preparadas para controlarem aquele lugar. A richa entre os paises começava a se intensificar e isso trouxe a tona o interesse de ambos em controlar territorio suficiente para dominar um ao outro. Sendo assim, espiões logo começaram a chegar e tomaram a identidade de pessoas comuns, para estudarem a população local. Não demorou para entenderem que este era um povo controlado por regras rigidas e decididas como uma seita, ou seja, não havia qualquer controle da igreja sobre aquele povo e eles não tinham ideia de recursos basicos de comunidade, como segurança, saneamento e educação. Eram criados com o unico propósito de crescer, casar, procriar e dominar. Aos poucos, aquele povo ingênuo começou a adiquirir conhecimento trazido pelos estrangeiros. Livros, política, religião, tudo começava a tomar forma na mente das pessoas. Em 10 anos, as igrejas cristãs, mesmo que pequenas, começavam a ser formadas em campos proximos às tendas vikings. A frança, que vencia a corrida pelo domínio, logo conseguiu uma brecha; aliança com um clã. Com a ajuda deste clã, a coroa francêsa orquestrou o maior ataque geopolítico ao continente e conseguiu domina-los por completo. Em cinco anos, todos os lideres vikings foram presos e mortos e os cidadãos ganharam proteção francesa, em troca é claro de sua devoção e recursos é claro. 


Em 1.354 os britânicos, que ficaram inconformados com a perda, iniciaram um ataque ao novo continente, ou como era chamado, Território da Nova França. Os ingleses eram estrategistas e pouco a pouco começaram a ganhar território, a princípio onde hoje é a Bersthov. Devagar, tudo foi sendo tomado e então os francêses foram expulsos completamente. O povo local era misto. Uns seguiam a cultura nórdica, outros aceitaram completamente ao cristianismo e a cultura europeia, então foi dificil, ao menos no inicio, colonizar este povo. No entanto, com meio século, o povo começava a aceitar as idealização britânica. Os inglêses, inteligentes e astutos, começaram logo a cativar o povo, garantindo que suas raizes e cultura não seriam abandonados, então, aos poucos, a mornarquia que ja era instaurada desde o inicio do século XIII, começava a ser formulada fortemente com a cultura local misturada do nórdico ao cristianismo. 


O segundo principe inglês logo foi nomeado como rei de Östengard, nomeado assim em homenagem à cultura e o povo nórdico que havia colonizado o continente formando-o como ele era ate então. Mas, com o passar dos anos, foi-se notando que o domínio inglês ja não respeitava mais a cultura e historia daquele que ja havia se tornado um país. Sua população, política, cultura e poder ja eram como a de outras potencias mundiais, isto assustava os britânicos. Então, o rei de Östengard renunciou o dominio inglês, declarando total independencia em 1472. Com isso, não só a monarquia, como o povo mudou. Com o apoio do papado, o cristianismo tomou conta de Östengard que aos poucos manteve a historia e religião nórdica apenas como cultura. O país logo ganhou um parlamento e as leis e costumes começaram a serem criados. 


Dentre os mais famosos, esta o costume da seleção, que tem como intuito eleger conjuges aos herdeiros do trono e filhos da coroa. Sendo esta uma maneira de manter o país fiel e rico sem a influencia de outros paises. As castas que ja haviam sido impostas já há um século e meio, começavam a manter uma politica e economia invejavel às outras potencias, mantendo tambem um controle notável da população. Estes costumes e leis hoje são mantidos sem qualquer alteração, dando uma riqueza de cultura e história incríveis para o país.

Monarquia

A monarquia de Östengard começa no século XIII com o segundo príncipe inglês James Henrique Stuart II que ja era casado com a princesa da Boêmia, logo se aliou aos líderes Francêses refens em Skölni para formar sua monarquia com força e eficácia. O povo não questionou, eles ja estavam acostumados a serem invadidos, portanto, aceitaram a monarquia ate que razoavelmente bem, mesmo com algumas relutancias de início. Acontece que James não tinha herdeiros e não possuia poder na inglaterra, sendo seu irmão mais velho o principe herdeiro, ele não passava de um príncipe descartável. No intuito de receber mais poder e importancia, James fez de tudo para receber amor e confiança dos plebeus para que então pudesse lutar pelo seu posto como principe real inglês.

Mesmo assim, James não teve muito sucesso e acabou não sendo levado em conta nos interesses da inglaterra. Considerado um principe exilado à um país pobre, muitos o chamavam de 'Principe pobre e ingenuo que brinca de reinado num pais de nada'. Isso o irritou demais e fez com que o interesse em crescer mais como potencia instigasse James. Em pouco tempo a vida em Östengard se tornou incrivelmente conturbada, muitas mudanças e exigencias do rei faziam o povo ter de se acostumar rapidamente com coisas estranhas e nunca antes vistas em qualquer parte do mundo. Mas, o que todos apostavam ser um desastre, tornou-se um trunfo que mais tarde trouxe independencia à Östengard.

A descendencia de James foi pequena, bem menor do que se esperava de um novo monarca, no entanto o fato de ter ao menos um herdeiro o garantiu como um grande rei. Seu filho se chamou Jonathan Stuart I. Sua irmã nasceu sete anos depois, chamando-se Berta Ezbeth Stuart. Mais tarde, ja crescidos, a rainha, mãe de Jonathan e Berta, morreu, deixando seus filhos somente com o pai, que morreu sete anos depois. Jonathan assumiu o trono aos dezessete anos e aos dezoito casou-se com Brida Nortvaggën, uma aldeã que passou pela seleção. Ela se tornou a primeira rainha a partir da seleção naquele reino e logo o povo viu que este era um bom intuito. Brida foi uma grande rainha que trouxe humanidade e simplicidade entre os monarcas e seu povo. Eles finalmente eram ouvidos e tinham quem os entendia e isso trouxe muitos beneficios ao reino. Como exemplo disso, diversas melhorias de saneamento basico e educação vieram ao povo que cada vez mais incentivavam a seleção, então, quatro anos após seu casamento, nasce seus trigêmeos; Joanne, Erik e Olav Rhuan Nortvaggën Stuart. Principe Olav era o mais velho, portanto o herdeiro e sendo assim, quando atingiu a idade de 18 anos, casou-se com Liëbe Vladvoskov, selecionada da casta quatro que arrebatou seu coração. Seus irmãos casaram-se com selecionados, mas como Olav não gerou filhos com Liëbe, Joanne, sua irmã mais nova, teve seu herdeiro Ivan como principe herdeiro. Graças a negligencia de Liëbe como rainha em gerar um filho, uma lei foi decretada, de que se uma rainha não gerasse filhos, duas gerações seguintes de sua família estariam proibidas de entrar para a seleção. Assim foi cumprido. Desde então, todas as rainhas se empenharam em gerar filhos e aquelas que por ventura nao conseguiam eram púnidas de acordo com a regra.

Ate que, nos tempos modernos, Sif Mionett Ählstran, de apenas 19, anos se casa com o principe Ygor Wolfthorn Scärthdall, unico herdeiro do trono de Östengard. Eles se davam bem, se tornaram grandes amigos e logo o amor e companheirismo veio após poucos anos de casados. Porem, o amor não durou muito depois de tanto envenenamento vindo das manipulações da corte. Ygor passou a desconfiar da lealdade de Sif, chegando a desconfiar da paternidade de seu primeiro filho com a rainha, Ivar. Este que veio a se tornar o foco e dedicação de Sif durante toda sua vida. Ela sempre acreditou que torna-lo rei era o seu objetivo de vida e toda sua criação fora voltada para este unico propósito. Anos depois nasceu Ran, filha mais nova dos reis, que se tornou a pequena e amada princesinha dos olhos de Ygor. A que ele dedicava todo seu amor. A familia conturbada era vista como a realeza perfeita, embora por dentro os problemas fossem tão palpaveis quanto pútridos. Ygor era frio com Ivar, enquanto forçava um amor ja inexistente com Sif. Mesmo assim, ambos, rei e rainha, se tornaram amigos inseparaveis. Uma familia de fato, que se protege e age em prol de seu pais e seus filhos, exatamente nesta ordem. A seleção, ja tão tradicional e corriqueira vinha para começar, com aquele que viria a ser o novo rei; Ivar Wolfthorn Scärthdall, principe herdeiro de Östengard.

Cultura, Clima, Fauna e Flora

Östengard é típicamente fria, um país com poucas épocas de calor e sol, dando lugar a corriqueiros dias de ventania, geadas e alguns poucos dias de neve. Durante o inverno o país é encoberto por uma camada densa de neve que só se derrete dias após o inicio da primavera. Esta por sua vez é permeada de um frio agradavel e alguns dias de sol e nesta principalmente é possivel se ver belas flores por quase todo lugar. A flora de Östengard é vasta, mas ele é mais famosamente conhecido por suas belas e encantadoras Orquídeas. Alem disso, a fauna tambem encanta, mantendo rico em sua cultura os antigos hábitos de caça e pesca dos nórdicos. 

A religião mais comum atualmente é o cristianismo, sendo que toda a realeza o segue, graças tambem ao papa que sempre manteve apoio à monarquia. Grande parte dos cidadãos seguem esta religião, mas claro, há os poucos e raros que ainda preferem seguir e crer na arcaica religião nórdica, acreditando fielmente nos deuses e suas fábulas.